setembro 23, 2006

Ribeiro da Cunha & Associados


Depois de tudo o que se disse na sessão pública sobre o Plano de Pormenor do Palacete Ribeiro da Cunha, nomeadamente o presidente da Junta de São José que, de peito cheio, disse que os moradores da freguesia aplaudem a iniciativa pois irão ver a sua qualidade de vida melhorada ( subentendo que por passarem a ter vista para um hotel);
Depois de, ao que parece, a Junta de São Mamede estar a passar a ideia que a população da freguesia está de acordo (porque só 3 ou 4 pessoas estão contra!);
Depois de visitar o Palacete e respectivo jardim ( graças à amabilidade dos proprietários) onde pude antever que o crime de arrancar árvores centenárias de grande porte parece ser consensualmente encarado como um mal menor;

Depois de saber que está na calha a alienação de meia-dúzia de palacetes e sete quintas, património da cidade, concluo que não tenho vocação para actividades quixotescas;

O gosto que tenho neste blogue vai continuar a ser alimentado pelas inciativas que me levaram a criá-lo, ou seja, registar e divulgar impressões sobre o património histórico desta colina da Lisboa que eu amo.
Lamento se desiludo alguém, mas não estou talhado para este tipo de cidadania, pelo menos enquanto simples exercício de denúncias contra as enormidades que se vão cometendo contra a cidade.

O próximo post será sobre a interessantíssima visita que fiz ao esplêndido Palácio Palmela e ao seu romântico Jardim, graças à generosa disponibilidade do Secretário Geral da Procuradoria Geral da República, dr Sousa Mendes.
O seguinte, sobre o Projecto LuzBoa, se São Pedro ajudar.