Segundo artigo de Filipe Morais do DN-20060620, o vereador
António Prôa está a
estudar novos pavimentos que possam substituir a calçada portuguesa, nomeadamente em zonas de declives acentuados, propiciadoras de escorregadelas em tempo de chuva.
O objectivo
não é desvalorizar a calçada, embora haja zonas da cidade que não se compadecem com a calçada portuguesa.
Foi também estabelecido um protocolo com a
Sociedade Portuguesa de Matemática, para que a disciplina seja aplicada aos desenhos da calçada portuguesa em Lisboa.
Falar em zonas de declives acentuados na cidade das sete colinas, se não revela desconhecimento do relevo de Lisboa, então ainda é mais grave do que parece.
Conheço inúmeras zonas com risco de escorregadelas; assim de repente, lembro-me das Rua Garrett e Nova do Almada, as zonas do Castelo e da Graça, A Calçada da Bica Grande, a Calçada da Estrela, A Rua Vítor Cordon, A Rua da Imprensa Nacional, o início da Barata Salgueiro... não tem fim!
Que pretende a autarquia fazer nestes casos?
Quais são as alternativas, em termos de pavimento? O granito?!
Como devem os lisboetas encarar este
grave precedente?
Fica a pergunta sacramental:
não representa risco incomparavelmente maior para o transeunte, o monstruoso número de buracos nos passeios?
Talvez a SPM possa fazer essa conta...